terça-feira, 26 de setembro de 2023

A plataformização no mundo da moda


Como a “plataformização” fomenta o Fast Fashion.


Fast Fashion

Foto: Reprodução/Pinterest
“Fast Fashion” é o conceito de negócios no mundo da moda onde as peças produzidas são feitas com a intenção que a duração seja muito curta. Para atender as últimas tendências, as peças são produzidas em alta escala e com um custo muito barato. Assunto que tem repercutido muito nos últimos anos, algumas características desse modelo de negócio, são:
  • Produção muito rápida e em grande escala
As roupas produzidas levam um tempo muito curto e uma produção muito alta, o que causa a grande demanda e preços baixos, diferente das peças tradicionais essas levam às vezes semanas para estarem prontas enquanto as tradicionais, levam meses para estarem com uma coleção completa
  • Os preços acessíveis em peças de tendências
As roupas que muitas vezes são vistas em passarelas ou em famosos podem ser facilmente encontradas e com preços super acessíveis, tendo assim um grande público de consumidores.
  • Alta rotatividade no estoque e roupas descartáveis
O Fast Fashion consiste em transformar as roupas em peças descartáveis, contribuindo assim para o consumo excessivo, a alta renovação no estoque permite que os produtos possam ser trocados com frequência e retirados caso a venda não esteja satisfatória economicamente.
  • Condições de Trabalho e Impacto Ambiental
Uma das preocupações e os maiores pontos negativos desse modelo de negócio são os impactos ambientais e as condições de trabalho dos funcionários. A larga demanda de produção e a baixa qualidade das peças, tornando-as descartáveis, causam grandes danos para os recursos naturais. Com os baixos custos, as condições de trabalho dos funcionários é um alerta, pois muitas dessas pessoas estão em trabalhos análogos à escravidão ou sendo explorados de diversas maneiras.

Foto: Reprodução/Pinterest

Plataformização e Fast Fashion

Plataformização é o conceito que define os impactos causados pelas plataformas digitais nas sociedades. Na esfera da economia, política, leis, e na vida pessoal. Apesar de esse conceito não ser sempre o mesmo durante esses anos. Segundo Poell, Nieborg e Van Dijck, no artigo de 2019, “Plataformização”.

No exemplo da Shein, ela não é apenas uma loja online, mas uma plataforma de moda que facilmente se adequa ao conceito de plataformização. Plataformas, definidas por Poell et al como “infraestruturas digitais (re)programáveis que facilitam e moldam interações personalizadas entre usuários finais e complementadores, organizadas por meio de coleta sistemática, processamento algorítmico, monetização e circulação de dados”, resume uma das características da varejista.


E como a plataformização impacta na indústria Fast Fashion?

Assim como vários outros setores, na globalização, o mercado da moda se reinventou e se adaptou à internet e a comunicação das redes sociais. Um grande exemplo é a quantidade de lojas de vestuário nas lojas de aplicativo, a maioria delas, indústrias Fast Fashion.
Como por exemplo, a loja SHEIN, um estudo da plataforma Money.co.uk identificou que a loja chinesa Shein é atualmente a mais popular do mundo.

Foto: Reprodução/Pinterest
Também no artigo é citado que “as plataformas como sua principal unidade de análise e teoriza como as plataformas podem obter uma vantagem competitiva operando mercados multilaterais” (MCIN-TREYRE; SRINIVASAN, 2017).
Assim, é possível fazer uma análise de como a plataformização consegue impulsionar esse tipo de mercado, e tornando-o comum, sem levar em conta as problemáticas do Fast Fashion.
Pouco se sabe sobre o modus operandi do algoritmo da Shein, isto é certo, entretanto o que se tem conhecimento é que a lógica algorítmica da rede utiliza os dados de seus usuários para gerar previsões e tendências. A coleta de informações, como histórico de compras, preferências de estilo e comportamentos de navegação, é fundamental para prever essas tendências e “otimizar” a produção, impulsionando cada vez mais a prática do fast fashion. Os dados são a base para que a Shein e outras empresas de fast fashion respondam rapidamente às demandas do mercado. No entanto, essa rápida resposta às tendências e a produção em massa têm implicações significativas.
Porém, apesar de apresentar esses pontos negativos relacionados à indústria da moda, eles não são os únicos impactos da plataformização nele. O conceito também tem tornado a "moda" um ambiente mais acessível, como por exemplo as plataformas de vídeos e lives, que conseguem transmitir desfiles de alta costura e de marcas famosas, que na maioria das vezes não são de acesso a todo o público de maneira presencial.

Por: Isabel Queiroz
Apoio: Elaine Santana

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

A passarela dos sonhos; conheça o Afro Fashion Day

 Na sua 9° edição, o Afro Fashion Day, marcou presença mais uma vez em Salvador. Evento de moda do Jornal Correio, que teve sua primeira edição em 2015, é hoje um dos maiores eventos de moda Afro no Brasil e fez das estações de metrô Pituaçu, Rodoviária e Campo da Pólvora, uma passarela dos sonhos mais acessível para crianças, adolescentes e adultos negros.

Afro Fashion Day 2022. Foto: Lucas Assis/Correio

A seleção foi aberta ao público, para pessoas negras a partir dos 13 anos, a inscrição ocorreu de forma presencial, e por ordem de chegada nos dias 5, 12 e 19 de setembro.

A etapa final da seleção, será no dia 29 de setembro e o desfile no dia 25 de novembro, comemorando também o mês da consciência negra, importante destacar que o evento contou com a presença de não só pessoas da capital, mas também com pessoas de outras regiões da Bahia.

Um dos objetivos do Afro Fashion Day é ser a ponte para a inserção dessas pessoas no mundo da moda, que muitas vezes é fechado e inacessível, principalmente para a parcela da população afro, que não se encaixa em certos padrões preconceituosos e elitistas ainda existentes no ramo.

O tema geral da edição deste ano é Mãe África, que foi dividido em três blocos: afro realeza, afro etnia e afrofuturismo.

O projeto conta também com o concurso cultural para estilistas baianos (ESTILISTA AFD 2023), a data de inscrição é até o dia 25 de setembro e é feita de  forma online“É necessário o envio de um memorial descritivo, em no máximo 30 linhas, explicando a interpretação no tema ante a peça e materiais utilizados na produção” e caso selecionado o participante será o produtor do look vencedor para o desfile.


Foto: Reprodução/Correio

O evento já foi responsável por revelar talentos que estão trabalhando em lugares de relevância tanto no Brasil quanto no exterior.


Muitos modelos que estão fazendo sucesso mundo afora, vestindo grandes marcas nacionais e internacionais e protagonizando editoriais de moda em revistas como Elle, Vogue Brasil, Vogue Reino Unido, Glamour e Marie Claire. Os rostos e corpos revelados estão também em campanhas para marcas como Empório Armany, Balmain, Hugo Boss, O Boticário, C&A, Fila, Melissa, Natura, Farm, Calvin Klein, Água de Coco, Ginger e Riachuelo, desfilando em passarelas e fotografando em metrópoles como Nova York, Paris, Londres, Milão, Áustria, Alemanha e Coreia do Sul.” Podendo assim, inspirar essas centenas de pessoas que sonham em seguir a carreira de modelo.


O júri do evento é formado pelo produtor de moda e artista plástico Fagner Bispo, que assina a curadoria do desfile do Afro Fashion Day; pelo designer de moda Felipe Dias, que integra a equipe de Fagner e atua na edição dos looks, além de ser um dos estilistas do AFD; e por Gabriela Cruz, editora de Conteúdo de Projetos do Jornal CORREIO.

Uma análise importante, foi a presença marcante de candidatos +40 anos, principalmente mulheres. Na seletiva do dia 12/09, o jornal Correio contou que, dos 164 inscritos, 21 tinham a partir de 40 anos. Em anos anteriores, o número chegava a menos da metade por seletiva. As seletivas contou também com a inclusão de candidatos PCDs, como o exemplo de Jonas Gustavo (13 anos), morador do bairro Cosme de Farias em Salvador, modelo desde os 8 anos, Jonas já tem experiência no mercado. Em novembro de 2021, foi atingido por 5 balas perdidas e desde então, ele perdeu seus movimentos das pernas, entretanto, isso não o impediu de brilhar e desfilar em sua cadeira de rodas.

Assim como Jonas, muitas pessoas vivem situações ou são colocadas em um papel na sociedade que tendem a adiar, ou impedir de realizar seus sonhos. O mundo da moda apesar de belo, pode ser muito desafiador e limitado, por isso iniciativas como o Afro Fashion Day, tem tamanha importância e merece ser reconhecido. O evento finalizou as seletivas no dia 19 de setembro com mais 550 inscritos, uma iniciativa fantástica que propõe a oportunidade de valorizar a cultura, a diversidade e a beleza negra, na Bahia.


E por aqui, seguiremos ansiosos para os resultados e o desfile final!


Por: Isabel Queiroz

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Rede, movimento e expressão

 


Movimentos e partidos são comunicação em potência pura. Através de mentes que dialogam e que se convergem a um princípio em comum, são formadas ideologias e simbolismos próprios que constituem redes, sistemas de relações que podem ultrapassar gerações, e, nisso, a moda assume um importante papel na construção da imagem das chamadas subculturas. 


Subculturas são redes. Aliás, em Filosofia das Redes, de Pierre Musso, as redes, no seu significado mais substancial, são entendidas como um mecanismo de controle ou de fazer o controle – elas estabelecem uma racionalidade dentre diversos pontos, linhas, fluídos. Apesar de abordar a polissemia deste termo, as subculturas podem ser reconhecidas como redes, afinal, elas determinam e expandem fronteiras de conhecimento, identidade e influência dentro de algumas comunidades, e até fazem parte de uma rede maior e intransponível dentro da sociedade: a da cultura. 

Foto: Reprodução/Buzzfeed

Foto: Reprodução/CBS News

Na década de 70, surgia o Movimento Punk, a partir da frustração das pessoas com o tradicionalismo e com as normas sociais, culturais e políticas vigentes da época. O movimento punk também se contrapunha a outro famoso movimento da década de 60, o movimento hippie. Como sabido, o movimento punk não se caracterizava pela estética florida, boogie-woogie e paz e amor tão difundida nos anos pós-guerra: este, pelo contrário, tinha por característica a rebeldia e mantinha críticas ainda mais subversivas à sociedade de consumo.


Foto: Reprodução/The Black Ravens
A conexão dos valores que fomentou esse movimento é considerada uma rede. Eles convergem para esse conceito no momento em que a distância entre as pessoas que compartilham dos mesmos ideais diminui, mesmo a nível simbólico. Inclusive, no texto de Musso, a rede também é trabalhada sob duas vertentes: a do nível técnico-financeiro, e a do político-simbólico. Como exemplificado, o Movimento Punk surge como uma manifestação contra as normas sociais vigentes, assumindo também uma voz política, e, concomitantemente, contra a política. Além disso, o Movimento possui viés artístico, pois se expressou nos campos da música, das artes visuais, e, não menos importante, na moda. 

Foto: Reprodução/Reddit

A indumentária punk se caracterizava pela forma agressiva – objetos pesados, como colares, presença de spikes, tachas, metal e cabelos pontiagudos e desalinhados, marcavam a quebra com a linearidade e o aspecto de conforto. Havia também o uso predominante de roupas e coletes rasgados, bottoms e patches, e a utilização de peças que faziam alusões a fetiches sexuais, tais como tecidos de borracha ou couro, meias calças, lingeries e correntes. O uso de botas, coturnos e de jaquetas militares também ilustravam um posicionamento frente à violência das guerras. 

O conceito de “moda” propriamente dito nesse movimento não foi bem aceito inicialmente, visto que a moda está associada à ideia de “modismo”, à boa aparência e a uma conformidade social – tudo que os punks não queriam. A “brutalidade” imposta pelo Punk vinha do fato dos adeptos personalizarem e confeccionarem suas próprias peças, valorizando a própria técnica e viabilizando a cultura do DIY “Do It Yourself”, ou “Faça você mesmo”, na busca de afirmarem suas próprias identidades e, como dito anteriormente, desafiar o consumismo por meio de intervenções em peças já existentes (rasgos, o pixo, adição de grampos, entre outros), e, até mesmo, por perfurações nos próprios corpos, levando a popularização dos piercings. 


O pareamento entre a vertente técnico-financeira da rede no Movimento Punk se dá, especialmente, quando a técnica assume mais que o capital simbólico e ocupa as passarelas ao redor do mundo, transformando-se em algo comerciável, e, ironicamente, indo contra o espírito de contra-consumo permeado pelo movimento. A ideia de rede técnica, apesar de distanciar o movimento de sua essência por meio da democratização da circulação, faz com que essa mesma circulação dissemine a ideia do rompimento com tradicionalismo, mantendo o vínculo simbólico vivo, apesar das transformações do saber-fazer humano. 


Foto: Reprodução/Vogue
A forma de se vestir foi um importante viabilizador na construção de uma rede no Movimento Punk. Se as redes possuem, por si só, o caráter de ser “o lugar visível com um vínculo invisível”, a moda tem o poder de trazer essa materialidade, uma vez que punks se reconhecem entre si e outras pessoas também reconhecem os punks, através do estilo. Enquanto todos os valores do movimento existirem de maneira velada, a moda garantirá a veiculação desses significados, estabelecendo fluências, influências e territórios.

Por: Ana Letícia Ribeiro


segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Panteras Negras: a moda como instrumento de comunicação

     

Flusser, em seu texto O que é comunicação, afirma que a mesma foi criada como uma forma de “retardar” a  entropia humana, em outras palavras a morte e a solidão. Para o autor o homem nasce e morre sozinho, e o artifício criado para driblar essa situação é a comunicação. Afinal o ser humano é o único animal que se preocupa no que deixará de conhecimento para as próximas gerações.

    Moda, entre uma gama de definições, significa uma forma de se expressar, de comunicar seus gostos, valores e posicionamentos políticos, de se diferenciar daqueles que sua opinião diverge, e se agrupar quando seus princípios conversam. É claro que não se pode dizer que todo mundo pensa no discurso que quer comunicar ao se vestir, mas tanto no caso das subculturas, ou movimentos políticos, como o Partido dos Panteras Negras, a moda, aliada ao discurso, é uma forma poderosa de comunicação.

Foto: Stephen James (1968); Gallery Steven Kasher

Fundado na década de 60 por Hue P. Newton e  Bobby Seale, o “Partido dos Panteras Negras para Auto-defesa”, ficou conhecido por lutar pelos direitos civis dos afro-americanos nos Estados Unidos, combatendo a violência policial. Para além de uma agenda que mobilizou toda uma população marginalizada pelo Estado, os Panteras Negras também eram reconhecidos pela forma singular que se vestiam.

Boinas pretas, camisas gola-alta escuras, jaquetas de couro, óculos de sol e bottons compunham o uniforme dos Panteras Negras. Cada peça apresentava um significado, que comunicava os valores do movimento através da representação visual.

Foto: Ruth-Marion Baruch (1968)

Quando os ativistas dos Panteras Negras passaram a usar seus cabelos naturais, por exemplo, foi uma forma de comunicar a mensagem de que os padrões eurocêntricos não lhes interessavam, uma forma de reafirmação de seus valores enquanto movimento. Apesar de não estar relacionado diretamente com os Panteras Negras, hoje, quando pretos e pretas utilizam seus cabelos crespos ou cacheados, é também uma forma de comunicar que suas identidades e singularidades são abraçadas.

É a partir da criação de artifícios que a comunicação é realizada, sejam eles concretos, como a criação de um idioma, ou subjetivos, como na Moda. Isolados, os elementos que compunham o uniforme dos Panteras Negras poderiam passar despercebidos, sem nenhuma associação com o movimento, mas utilizados em conjunto são facilmente reconhecidos.

Foi o caso da apresentação de Beyoncé durante o intervalo do Super Bowl em 2016. Cinquenta anos depois, as jaquetas de couro e as boinas marcantes dos Panteras Negras voltaram a ser comentadas, o figurino da cantora e de suas dançarinas foi rapidamente associado ao movimento político, ganhando repercussão mundial.


Foto: Reprodução/GettyImages

De tal forma, a moda ocupa, também, um lugar de transformação, a manipulação da técnica, definida como o saber fazer humano. É também capaz de criar novos significados, modificando o meio. O uniforme dos Panteras Negras tinha a finalidade de criar uma unidade, no sentido de identificação entre aqueles que partilhavam dos mesmos valores, mas essa dimensão transformadora superou o período em que o movimento era ativo.

Foto: Reprodução/GettyImages
As boinas, jaquetas de couro e golas-altas se tornaram símbolos de resistência contra a brutalidade policial, uma luta constante pelos direitos da população negra, juntamente com os punhos erguidos e os dizeres “Poder Preto” e “Todo poder ao povo”. Não obstante, logo após a performance de Beyoncé, mesmo sem a cantora ter mencionado o movimento, uma enxurrada de comentários nas redes sociais surgiram tanto em apoio à artista quanto pedindo o boicote.
É através desses exemplos que se evidencia o caráter dinâmico da moda. Quando utilizada como uma vertente da comunicação é capaz de gerar tensionamentos e discussões, impedindo que o discurso, os símbolos, a produção técnica desapareçam a partir da construção de seus significados.


Por: George Magela

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Bem vindos ao 1M0D4!

 

Nosso blog é um espaço para pensar a comunicação, informação e tecnologia atrelados à moda e suas ramificações. Saindo do comum e abordando diferentes óticas atreladas a moda e tecnologia. Criado e desenvolvido por estudantes da disciplina Comunicação e Tecnologia na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, ministrada pelo docente André Lemos, este blog se propõe a levantar diálogos nas linhas interseccionais entre comunicação, tecnologia e moda.

Quem escreve:

George Magela - Graduando em Produção em Comunicação e Cultura é apaixonado por moda desde que se entende por gente, é movido pela criatividade e busca estar por dentro das tendências. Apesar de não segui-las a risca, acredita que moda é uma forma poderosa de comunicação.

Isabel Queiroz - Graduanda em Jornalismo na UFBA. Tendo além da moda, os livros de romance, doramas, fotografia e cinema como algumas de suas paixões. Para Isabel, a moda é uma comunicação que expressa sentimentos e cultura de forma criativa e tecnológica.

Ana Letícia Ribeiro - Graduanda em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia. Aspirante a artista, mãe de gato, apaixonada pela cultura pop e semiótica. Acredita na moda como um importante instrumento de leitura cultural e de expressão de diversidade.

Isabela Reis - Graduanda em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia. Foi conhecendo Carrie Bradshaw e seus saltos Manolo Blahnik passeando por Nova Iorque que seu interesse por moda nasceu. Leitora ávida de Sally Rooney, não vive sem sua playlist de Taylor Swift e Paramore. Vê a moda como ferramenta chave na expressão de sua personalidade.

Elaine Santana - Graduanda em Jornalismo, está cada dia mais encantada com o universo de possibilidades da comunicação desde o primeiro episódio de Gilmore Girls. Unir comunicação e tecnologia faz o olho de Elaine brilhar como pouquíssimas coisas no mundo são capazes. Arte, moda, política e cultura. Seja qual for a área, experimentar e aprender é o que a move.



Até o próximo post :)